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founded 2 years ago
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Conclusão do inquérito da PF no Amazonas mostra a participação de uma organização criminosa resultou em ameaças aos servidores de proteção ambiental, as populações indígenas, além de causar impactos socioambientais.

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As vezes eu esqueço que ainda existe monarquia em muitos países na Europa.

Pela notícia algumas regiões foram afetadas por enchentes, houveram pessoas que morreram, a população acusa o governo de negligência e de demorar muito para mandar ajuda.

Esse casal de aristocratas foi lá demonstrar "apoio simbólico". Foram rechaçados, mas após uma conversa os moradores se acalmaram, porém as próximas visitas aos locais afetados foram canceladas.

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Estudante é roubado a caminho do Enem, fica sem documentos, e não consegue fazer a prova
Jovem diz que crime foi cometido por torcedores do Flamengo.

Por Bom Dia Rio

04/11/2024 08h01

Se fosse comigo eu ficaria muito mal com isso.

Mas o que me chamou a atenção na notícia é que o menino teve seus documentos roubados por torcedores do Flamengo... E isso é importante porque parece que o motivo do crime era que ele torce para o Fluminense...

Um estudante conta que, no domingo (3), teve o documento roubado por torcedores do Flamengo perto do Maracanã e, por isso, foi barrado de entrar no lugar de prova onde faria o Exame Nacional do Ensino Médio. O pai de Thierry Muniz Soares, de 17 anos, disse que o menor usava uma mochila do Fluminense quando foi abordado. Ele chegou a levar uma cópia autenticada do RG do filho, mas não adiantou.

“Aí puxaram minha a bolsa para trás e falaram: ‘Fluminense aqui não’”, disse Thierry.

“Veio o pessoal da torcida organizada do Flamengo, foram lá, e tomaram a bolsa dele porque estava de Fluminense, não podia. Chegamos à escola e ele explicou o ocorrido. O rapaz disse que não podia fazer prova sem o documento. Ele me liga, eu estava na rua ainda voltei correndo. Cheguei na porta às 12h50, levando a cópia autenticada, já que roubaram a original. O rapaz da coordenação olhou e falou que não podia porque era uma cópia autenticada”, afirmou Luiz Pierre Soares, pai do adolescente.

O jovem contou que chegou a pedir ajuda aos policiais, mas eles disseram que não podiam fazer nada.

“O policial disse que não podia fazer nada por mim, não me ajudaram em nada”, disse o pai do menor.

A Polícia Militar afirmou que o 6º BPM (Tijuca) foi comunicado sobre o caso e já começou a apuração de informações com as equipes da região.

A TV Globo entrou em contato com o Inep, responsável pela aplicação da prova, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

@noticias

#Noticias #Enem2024

g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro…

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Exército concluiu que 37 militares tiveram algum tipo de participação

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Plinio Teodoro, 1/11/2024 · 10:18 hs

Antiga porta-voz da burguesia financista de São Paulo, a revista Veja tenta voltar ao jogo político bajulando Jair Bolsonaro (PL) com foto de capa nesta sexta-feira (1º) que serve como isca para atrair o ex-presidente para a "frente ampla" que vem sendo construída pelo consórcio neoliberal em torno da candidatura de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) na terceira via.

Em uma entrevista bem ao estilo Veja, combinada nos mínimos detalhes com o entrevistado, Bolsonaro é classificado como " um dos grandes vencedores nas eleições"

"Mesmo sem mandato, inelegível e na iminência de se tornar réu em processos como o da tentativa de golpe no 8 de Janeiro, encarnou a bandeira de líder dos conservadores e ajudou a direita a obter vitórias significativas", descreve a revista do clã Civita.

Após afagar Pablo Marçal (PRTB) - "jovem, tem um baita futuro", mas "mão usou para o bem a inteligência" -, Bolsonaro é indagado: "Diante do fato de que o senhor está inelegível, quem pretende apoiar em 2026?".

"Falam em vários nomes, Tarcísio, Caiado, Zema… O Tarcísio é um baita gestor. Mas eu só falo depois de enterrado. Estou vivo. Com todo o respeito, chance só tenho eu, o resto não tem nome nacional. O candidato sou eu", diz, já se acostumando com a ideia de ficar fora do pleito e colocando o governador paulista na linha sucessória.

Em seguida, perguntado se acha "possível" recuperar os seus direitos políticos, Bolsonaro ameniza o tom e diz que "pretendo disputar 2026".

"São injustiças, uma perseguição", disse sobre as condenações pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "O pessoal já sabe, mas preciso massificar isso entre a população. Depois, as alternativas são o Parlamento, uma ação no STF, esperar o último momento para registrar a candidatura e o TSE que decida. Não sou otimista, sou realista, estou preparado para qualquer coisa", emendou, ressaltando o "qualquer coisa", inclusive ficar fora da disputa contra Lula.

A Veja ainda especula sobre um movimento de "bastidores" em que "fala-se que Lula e o PT teriam interesse em ajudar o senhor a recuperar os direitos políticos, pois seria mais fácil enfrentá-lo em 2026 do que outros presidenciáveis".

Manso, o ex-presidente não discorda. "Já ouvi isso aí. Vão me rememorar como fascista, racista, homofóbico, grosso… Estou com 69 anos", disse.

Sobre o indiciamento iminente no inquérito dos atos golpistas, o ex-presidente disse que não ter "medo de julgamento, minha preocupação é quem vai me julgar", em alusão ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Nas últimas eleições, nós do PL enfrentamos a máquina estadual, a municipal e o Alexandre de Moraes, com aquelas buscas e apreensões. Ele interveio na minha eleição. Quando inventou o inquérito dos empresários golpistas, inibiu uma gama de gente que estava do meu lado. Agora, no caso da derrubada do X, perdi contato com milhões de pessoas. É a rede mais democrática que nós temos. Eles não querem censurar fake news nem barrar desinformação, querem censurar a verdade. A turma que está lá com o Moraes, como o pessoal da PF, são pessoas que trabalham atendendo ao desejo dele", alegou.

eu achei curioso esse inicio aí, q especula uma aliança entre Tarcísio e Lula em 2026.... eita eita hein

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Petrobras e Shell compram publis na tentativa de associar setor como solução e não problema diante das mudanças climáticas

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Parceria garante doação de 50 máquinas para serem testadas em fazenda da UnB e assentamentos do MST

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O que vocês acham disso? Eu não entendi muito bem pra que serve, é uma bitcoin BR? pra que pessoas comuns usariam isso?

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Projeto enviado por Zema, aprovado em comissão, propõe modelo de gestão privada para unidades da Fhemig e enfrenta críticas

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A crescente popularidade global do TikTok fez com que o cofundador de sua empresa-mãe, a ByteDance, se tornasse a pessoa mais rica da China.

Zhang Yiming agora possui uma fortuna de US$ 49,3 bilhões (cerca de R$ 283 bilhões), um aumento de 43% em relação a 2023, de acordo com a lista do instituto de pesquisa Hurun.

Aos 41 anos, Zhang deixou o cargo de diretor-executivo (CEO no jargão empresarial) da ByteDance em 2021, mas acredita-se que ainda detenha aproximadamente 20% da empresa.

O TikTok tornou-se um dos aplicativos de rede social mais populares do mundo, apesar de preocupações em alguns países sobre seus vínculos com o governo chinês.

Embora tanto o TikTok quanto a ByteDance afirmem ser independentes do governo chinês, os Estados Unidos planejam banir o TikTok em janeiro de 2025, a menos que a ByteDance venda a operação no país.

Apesar da pressão dos americanos, o lucro global da ByteDance aumentou 60% no ano passado, elevando a fortuna pessoal de Zhang Yiming.

"Zhang Yiming é a 18ª pessoa a chegar ao topo da lista (de mais rico) da China em apenas 26 anos", disse Rupert Hoogewerf, chefe do Hurun Research Institute.

"Os Estados Unidos, em comparação, tiveram apenas quatro números um: Bill Gates, Warren Buffett, Jeff Bezos e Elon Musk. Isso dá uma indicação do dinamismo da economia chinesa."

Antes de Zhang, a pessoa mais rica da china era Zhong Shanshan, presidente da maior empresa de bebidas da China, a Nongfu Spring, de acordo com a Reuters.

Quem é Zhang Yiming?

Zhang Yiming nasceu em Longyan, no sudeste da China, em 1983.

Antes de criar sua própria empresa – a ByteDance, em 2012 –, ele trabalhou na Microsoft e no Kuxun, um dos principais sites de busca de viagens e transporte da China, que depois foi adquirido pelo TripAdvisor.

O engenheiro de software começou a trajetória de sua empresa com um agregador de notícias baseado em inteligência artificial que teve muito sucesso na China.

Ele mesmo o definiu como "um negócio de buscas" ou uma "rede social", mais do que apenas uma empresa de notícias, em entrevista para a Bloomberg em 2017.

Depois de investir em vários aplicativos, a ByteDance desenvolveu o precursor do TikTok, chamado Douyin, que foi lançado localmente em 2016. A ideia era criar vídeos musicais de 15 segundos para serem compartilhados na internet.

Em 2017, o Douyin chegou ao mercado internacional rebatizado de TikTok. Isso foi no mesmo ano em que a ByteDance comprou o aplicativo Musical.ly, herdando mais de 20 milhões de usuários ativos, que ajudaram na expansão do TikTok.

Num perfil na revista americana Time, Zhang é descrito como uma pessoa "discreta, mas carismático"; "jovem, mas sábio".

Zhang deixou o cargo de presidente da ByteDance em 2021, após renunciar como CEO no início daquele ano, supostamente sob pressão do governo chinês.

Bilionários da Tecnologia

Zhang Yiming não é o único representante do gigantesco setor de tecnologia da China na lista.

Pony Ma, chefe do conglomerado tecnológico com atuação na indústria de jogos eletrônicos Tencent, ocupa o terceiro lugar na lista.

No entanto, a fortuna deles não é explicada apenas pelo sucesso de suas empresas, já que seus concorrentes ganharam menos dinheiro em um ano em que a economia da China apresentou dificuldades.

Apenas cerca de 30% das pessoas na lista tiveram um aumento em seu patrimônio líquido no último ano; o restante viu uma diminuição.

"A lista dos mais ricos da China encolheu pelo terceiro ano consecutivo, de forma inédita, já que a economia e os mercados de ações da China tiveram um ano difícil", disse Rupert Hoogewerf, chefe do instituto Hurun.

"O número de indivíduos na lista caiu 12% no último ano, para pouco menos de 1.100, uma redução de 25% em relação ao pico de 2021."

Hoogewerf explicou que foi um bom ano para fabricantes de smartphones, como a Xiaomi, enquanto o mercado de energia verde enfrentou dificuldades.

"Fabricantes de painéis solares, baterias de lítio e veículos elétricos tiveram um ano desafiador, com a intensificação da concorrência levando a um excesso de oferta, e com a ameaça de tarifas", afirmou.

"Os fabricantes de painéis solares viram sua riqueza cair até 80% em relação ao pico de 2021, enquanto as empresas de baterias e veículos elétricos caíram pela metade e por um quarto, respectivamente.

Nunca mais compartilho matéria da BBC falando de nenhum bilionário ou milionário, qualquer que seja!

Ninguém me obrigou, o pior é que eu fiz isso comigo mesmo.

ಥ_ಥ

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"Donald Trump é o Grinch que quer roubar o Natal."

A declaração é de autoria de Mark Cuban, talvez um dos bilionários mais conhecidos dos Estados Unidos, um cara eloquente que fala sobre política de uma maneira que poucos super-ricos falam.

Ele disse isso em 17 de outubro, quando subiu ao palco durante um ato de campanha da candidata democrata à presidência, Kamala Harris, na cidade de La Crosse, em Wisconsin, um dos sete Estados que podem decidir as eleições americanas.

Mal havia se passado uma semana desde que o homem mais rico do mundo, Elon Musk, discursou ao lado do candidato republicano à presidência, Donald Trump, durante um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, a joia da coroa dos Estados decisivos.

Cuban e Musk estão imersos em uma batalha nas redes sociais e nos palanques, competindo para ver quem consegue angariar mais apoio para um ou outro candidato na reta final da campanha para as eleições de 5 de novembro.

Empreendedor rico e midiático

Pouca gente pode não ter ouvido falar de Elon Musk. Cuban, no entanto, é um nome menos conhecido fora dos EUA.

O início da sua carreira como empreendedor remonta a quando, aos 12 anos, começou a vender sacos de lixo de porta em porta em Mt. Lebanon, no subúrbio de Pittsburgh, cidade industrial da Pensilvânia, onde nasceu, em 1958.

Mas suas iniciativas empreendedoras se tornaram mais lucrativas depois de se formar em administração na Universidade de Indiana.

O primeiro exemplo foi a MicroSolutions, uma empresa de consultoria em informática, que ele vendeu por US$ 6 milhões em 1990, antes de fundar a empresa de capital de risco Radical Computing Inc. e fazer uma pausa para estudar teatro em Los Angeles.

E nenhuma de suas empresas foi tão bem-sucedida quanto a Broadcast.com, um serviço de streaming de áudio e vídeo que ele cocriou em 1995 — e que, três anos depois, foi comprada pelo Yahoo! por US$ 5,7 bilhões.

Hoje, após ter investido em uma série de startups, ele está à frente da Cost Plus Drugs, que desde 2022 vende medicamentos a preços mais baixos.

Mas talvez ele seja mais conhecido pelo público em geral como proprietário do Dallas Mavericks, um time da NBA, a liga de basquete americana, avaliado em 2022 pela revista Forbes em US$ 4,5 bilhões — cuja participação majoritária ele vendeu no final do ano passado, embora ainda mantenha uma participação.

Ou por suas participações no reality show de empreendedorismo Shark Tank, em que os participantes apresentam produtos ou ideias de negócio a um painel de potenciais investidores.

Com esse perfil , seria de se esperar que ele tivesse mais afinidade com Trump, também empresário e com experiência televisiva — no caso do ex-presidente, no reality show O Aprendiz.

Na verdade, houve uma época em que ele tinha, mas…

Da afinidade com Trump ao convite de Hillary

"Eu o conheço há muito tempo e, embora não fosse um grande admirador dele, fizemos coisas juntos, como um evento de artes marciais mistas (MMA, na sigla em inglês)", disse Cuban recentemente ao jornalista Astead Herndon, do jornal americano The New York Times, sobre Trump.

"Depois, tivemos nossas desavenças no Twitter, mas ele não era político e isso, para mim, representava uma grande oportunidade", explicou ao podcast The Run-Up, apresentado por Herndon, em episódio que foi ao ar em 1º de outubro.

Era 2015, e Cuban se sentia atraído pelo fato de que o magnata do setor imobiliário, que tinha acabado de se interessar por política, era um outsider.

Mas seu apoio durou pouco. Mais especificamente, até uma conversa que tiveram em 2016, quando o debate dos aspirantes a candidato republicano estava se aproximando, e Trump decidiu não participar.

"Disse a ele que era um bom momento para se dirigir aos pequenos empresários, mostrar a eles seu tino para negócios, e conhecê-los melhor. E a resposta dele foi: 'Mark Cuban e Donald Trump não vão às casas das pessoas, nem se sentam às suas mesas de jantar'", ele contou a Herndon.

"Então eu perguntei a ele: 'E o que vai acontecer se você tiver que decidir se alguém vive ou morre? Ele ficou em silêncio, e não quis continuar a conversa", lembrou Cuban, afirmando que foi isso que levou ao seu afastamento.

"Honestamente, eu achava que não tinha nenhuma chance de ele vencer (a eleição de 2016). Então, quando começou a ficar claro que havia uma chance de ele ganhar — o que, como bem sabemos, acabaria acontecendo —, comecei a ficar nervoso."

Convencido de que Trump não era a pessoa ideal para ocupar a Casa Branca, Cuban partiu para a ofensiva, criticando-o em todas as entrevistas, programas e eventos que podia.

Tanto que a então candidata democrata à presidência , Hillary Clinton, o convidou para se sentar na primeira fila de um dos debates com Trump.

'Eu confio em Harris'

Oito anos depois, Cuban continua a defender que Trump não deve assumir o comando do país.

"Prefiro votar em um sanduíche de presunto", disse ele ao jornalista do The New York Times na entrevista já mencionada, depois de garantir que havia decidido votar em Joe Biden — que não o convencia —, quando ele ainda estava concorrendo à reeleição.

"Se (Trump) estivesse aqui e estivéssemos apenas falando merda, eu me daria muito bem com ele. Mas isso é diferente de querer que ele volte a ser presidente dos Estados Unidos", afirmou ele, no fim de setembro, em outro podcast, This Past Weekend, apresentado pelo comediante Theo Von.

"Acho que você precisa de alguém em quem possa confiar. Kamala é perfeita? Não. Concordo com tudo o que ela vai fazer, dizer ou fazer? Não. Mas eu confio nela."

Ele disse que a vice-presidente é minuciosa, que avalia as propostas com cuidado, que, diferentemente de Trump, não é "uma ideóloga" — mas, sim, alguém que se concentra na resolução de problemas, e que está disposta a ouvir a comunidade empresarial .

E, acima de tudo, é melhor para a economia do país. E, portanto, para todos os americanos.

Apoio não oficial, mas forte Especialistas e analistas destacam que a missão de Cuban é justamente difundir essa mensagem, já que as pesquisas mostram que os eleitores confiam mais na capacidade de Trump de lidar com a economia.

Assim, no ato de campanha de Harris em La Crosse, o mesmo evento em que ele falou sobre Grinch e o Natal, o empresário atacou as propostas tarifárias do republicano — que propôs aumentar os impostos sobre produtos importados a um nível nunca visto, em décadas, nos EUA.

"Ele acha que a China vai desembolsar o dinheiro", Cuban alertou os presentes. "Estamos falando do cara que, em 2016, achava que o México ia pagar pelo muro", acrescentou ele, em tom de gozação.

E, embora de forma velada, ele também falou para sua própria comunidade de empresários abastados do setor de tecnologia, assegurando que, em questões econômicas, Harris, se eleita, se moveria para o centro político.

"Sou socialmente liberal, mas fiscalmente conservador (...). E acho que a vice-presidente Harris se encaixa perfeitamente em nossa missão", disse ele ao podcast do New York Times.

Mark Cuban discursando em evento de campanha de Kamala Harris em La Crosse, no Estado de Wisconsin, em 17 de outubro de 2024Crédito,Getty Images Legenda da foto,Quando perguntaram a Cuban se ele coordenava sua participação com a campanha de Harris, ele disse que cuidava da sua própria 'programação' Ben Wikler, presidente do Partido Democrata de Wisconsin, é um dos que acreditam que o perfil de Cuban e suas palavras podem influenciar o eleitorado, sobretudo um dos segmentos mais disputados da população e mais resistentes a Harris: homens com menos de 50 anos.

"Seus inúmeros seguidores, incluindo os do Shark Tank e os aspirantes a empresários em Wisconsin, sabem que ele fala sério e diz o que pensa", afirmou Wikler à NBC News.

Mas também há democratas que têm sido cautelosos, advertindo que Cuban teria sua própria agenda, e questionando que benefícios poderiam advir do alinhamento com sua candidata. Perguntas semelhantes às que estão sendo levantadas pelo apoio de Elon Musk, fundador da Tesla e da SpaceX, a Trump.

A congressista democrata Alexandria Ocasio-Cortez, que representa um distrito de Nova York na Câmara dos Representantes, é uma das que alertaram sobre isso.

É que Cuban pediu a demissão do chefe da Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês), Gary Gensler, por sua posição em relação à regulamentação de criptomoedas, assim como de Lina M. Khan, que chefia a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês).

"Se os bilionários que estão tentando flertar" com Harris pressionarem pela demissão, haverá "uma briga completa", afirmou Ocasio-Cortez.

Talvez seja por isso que Harris tenha evitado ser fotografada ao lado dele, diferentemente de Trump com Musk, embora Cuban continue fazendo campanha para ela extraoficialmente e tenha ajudado a fundar os grupos Venture Capitalists for Kamala ("Capitalistas de risco por Kamala") e Business Leaders for Harris ("Líderes empresariais por Harris").

Quando o jornal britânico The Guardian perguntou a Cuban na semana passada se ele coordenava suas aparições e mensagens com a campanha de Harris, o empresário respondeu: "Eu cuido da minha própria programação".

Ele tampouco é um grande doador. De acordo com uma investigação da rede NBC News, os registros da Comissão Eleitoral Federal mostram uma única doação de US$ 1 mil à deputada democrata Zoe Lofgren, em 2002, sob o nome de Cuban.

Algo que também o diferencia de Musk, cujo comitê de ação política criado para apoiar Trump — o America PAC— já investiu mais de US$ 119 milhões (R$ 678 milhões) nesta campanha eleitoral, de acordo com a organização de monitoramento sem fins lucrativos Open Secrets.

E agora o America PAC está sorteando US$ 1 milhão por dia até a eleição para um eleitor aleatório — não importa sua filiação partidária —, desde que tenha se registrado para votar e assinado uma petição. Uma prática que, conforme advertiu o Departamento de Justiça na quarta-feira, poderia violar a lei eleitoral.

Isso, além de suas contribuições pessoais, tornou o proprietário da SpaceX um dos maiores doadores individuais em toda a corrida presidencial.

Harris x Trump… ou Harris x Musk? Por tudo isso, Cuban chegou a dizer que, na verdade, o adversário de Harris na corrida pela Casa Branca não é Trump.

"Tudo se resume a querer obter votos", afirmou Cuban ao programa Squawk Box, da rede CNBC, ao comentar o sorteio diário de US$ 1 milhão realizado por Musk.

"E o mais louco é que não se trata mais da campanha de Harris contra a (campanha) de Trump, é Harris contra Elon."

"No caso dos republicanos, quem manda na área é Elon. É sobre isso que a corrida (pela presidência) tem sido realmente nas últimas duas semanas", afirmou o juiz de Shark Tank, em comunicado enviado à revista Fortune.

"Gosto do cara de uma maneira geral", disse ele sobre Musk ao podcast do New York Times.

"Acho que ele é um dos maiores empreendedores de todos os tempos. Respeito o que ele faz no âmbito empresarial."

Ele também reconheceu que se diverte ao confrontá-lo nas redes sociais.

"É engraçado, considerando quem ele é, o que ele representa, e que esta é a plataforma dele. O Twitter (agora X) é o bebê dele. E eu estou entrando pela porta da frente da casa dele", acrescentou, ressaltando que não faz isso para insultar, mas para confrontá-lo com os fatos.

"Essa é a criptonita deles: confrontá-los com os fatos."

Nesse sentido, ele já o alertou sobre Trump, como contou ao apresentador da NBC News, Chuck Todd.

"Ele vai queimar tudo o que tocar. Ele não se importa."

"Vai chegar um momento em que você vai precisar de algo de Donald Trump, e ele vai te desapontar. Te garanto."

Essa é a penúltima notícia envolvendo um bilionário que eu trago hoje!

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